COMISSÃO PRÓPRIA DE AUTOAVALIAÇÃO (CPA)
Composição da Comissão de Autoavaliação
Seguindo recomendações do relatório final do GT sobre a Autoavaliação dos PPG (Portaria CAPES 148/2-18) a Comissão Própria de Autoavaliação (CPA) do PPGH foi instituída na reunião da CEPG (Comissão de Ensino de Pós-Graduação) em novembro de 2019, também acompanhando a proposta do PDI 2021-2025 da UNIFESP, que reforçava a institucionalização da Meta 13 do PNE, na qual busca-se “induzir processo contínuo de autoavaliação das instituições de educação superior”. Ela foi inicialmente constituída pelo coordenador do PPGH na ocasião, Bruno Feitler, a docente Mariana Villaça, a profa. Visitante Patrícia Raffaini, o representante discente, e o representante dos TAE´s, Ailton Lima. Em novembro de 2023, já sob uma nova coordenação do PPGH, a Comissão foi alterada em reunião da CEPG daquele mesmo mês. Passou, então, a contar com o vice coordenador, José Carlos Vilardaga, o professor Antonio Simplicio de Almeida Neto, a professora Ana Lúcia Lana Nemi e manteve em sua composição, aproveitando-se da experiência anterior, o professor Bruno Feitler e a professora Mariana Martins Villaça. Como representante dos TAE´s, a secretária do programa, Vilma Castro, e como representante discente, Tairini Ayhu Cruz Aparício de Almeida.
Implantação e tratamento dos instrumentos de análise
Com a criação da CPA, Institucionalizaram-se diversas formas de autoavaliação existentes no programa desde a sua criação, como discussões nas próprias reuniões da CEPG e a aplicação de questionários direcionados a docentes, discentes e egressos, que são aplicados todos os anos ao fim do segundo semestre letivo. O objetivo dos formulários respondidos pelos egressos e pelos discentes, além do levantamento de suas trajetórias e produções, foi o de conhecer sua avaliação da qualidade do mestrado - e, desde 2024, do Doutorado -, destacando os pontos fortes e fracos do programa, incluindo a grade curricular, a oferta de disciplinas obrigatórias e eletivas, mini-cursos, a dinâmica de orientação, o funcionamento institucional, e também o próprio desempenho dos orientadores e mestrandos. Os dados fornecidos pelos egressos permitem ao programa acompanhar aspectos diversos como a inserção no mercado de trabalho, a trajetória acadêmica em universidades nacionais e internacionais, possibilitando, ainda, um contato frequente com os ex-alunos, agora aptos a novas trocas e parcerias.
O questionário para os docentes, também distribuído no final do segundo semestre letivo, se soma ao levantamento de dados individuais feito pela coordenação. O objetivo desse instrumento em específico é promover uma autorreflexão sobre o desempenho docente e uma avaliação coletiva do programa. A autorreflexão também é extensiva ao único funcionário de nosso programa, que elabora, ao final do ano letivo, um relatório individual de avaliação.
A Comissão manteve reuniões periódicas para deliberar sobre temas e propostas advindas dos instrumentos de autoavaliação, estendeu discussões para as reuniões da CEPG, e continuou a aplicação de questionários específicos, e dirigidos, a docentes, discentes e egressos, internalizando-se também procedimentos já existentes institucionalmente ao nível dos relatórios de autoavaliação institucionais regularmente geridos pela CPA (Comissão Própria de Avaliação: https://www.unifesp.br/reitoria/cpa/ ). Note-se ainda que a importância dos processos avaliativos institucionais na forma de autoavaliação, com indicadores de acompanhamento e devolutivas aos atores envolvidos, foi reforçada pelo PDI 2021-2025. Este documento demanda, em síntese, no seu tópico 2.7.2 (Volume II), a avaliação continuada através de uma rotina de processos avaliativos que busquem diminuir a evasão e compreender as devolutivas da IES para a comunidade; para tanto, entende necessário levantar os perfis das(os) estudantes, incluindo egressos, e, a partir deles, elaborar estratégias e contribuir para a melhoria dos cursos.
Essas ações de autoavaliação visam o levantamento permanente de dados para subsidiar a coordenação e a CEPG no sentido de construir um planejamento a curto e médio prazo, aprimorar as atividades formativas e o próprio Programa, avaliando a organicidade da proposta e das linhas de pesquisa, o desempenho na atuação e na produtividade docente e discente. Nesse sentido, o balanço realizado a partir desses instrumentos tem como meta propor quais ações são necessárias para a solução das fragilidades diagnosticadas.
Os formulários aplicados em 2019, 2020, 2021, 2023 e 2024 obtiveram amplo retorno dos egressos, discentes e docentes, demonstrando consistente engajamento dos mesmos no programa.